Por que no Rio quase não há banheiros públicos?
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Três cabines para o povo e uma da guardiã, bem à porta da Praça Vermelha |
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Simples, com apenas duas cabines, perto de uma estação de metrô em Petersburgo |
No Rio, você vai num domingo de sol passear com as crianças na Lagoa Rodrigo de Freitas, toma uma água de coco no quiosque, a bexiga enche e... ferrou! Pega um metrô entupido, faz uma viagem horrorosa, desce numa estação grande, como a do Estácio, sente vontade de fazer xixi e... ferrou! A questão dos blocos de carnaval, creio, não tem solução. É um exército cheio de cerveja em lata na barriga. Não tem como dar vazão. Mas há outras situações em que um banheiro ajudaria muita gente no aperto. Em Moscou e em São Petersburgo, na hora do sufoco, é só procurar um pouco que você acha um banheiro público. Tem na Praça Vermelha, tem perto de boa parte dos metrôs, tem nos parques. Em alguns lugares, são como os banheiros químicos daqui (mas sem tanta química, pois tem sempre alguém tomando conta... e limpando!!!!). Aí é que o turista agradece. Não precisa sequer falar russo para entender quanto custa (em geral, 30 rublos ou R$ 2,40, às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos), aliviar-se e seguir o passeio. Nem precisa gastar mímica pedindo para usar banheiros de restaurantes. Perto da Praça Vermelha há várias cabines. No Parque das Artes (Moscou) e no complexo de Pedro e Paulo (SPB), são ônibus/banheiros. Entra por um lado, sai pelo outro, e tem um encanamento ligando tudo ao subsolo. Nossas autoridades nada ganham aliviando a vontade alheia de ir ao banheiro; isto é um fato!
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Ônibus toalete dentro do complexo da Igreja de Pedro e Paulo, em SPB |
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Decorado e tudo, banheiro dentro do Parque das Artes, em Moscou. Esse nem "cobrador" tinha. Xixi e cocô grátis. O M é de man; a entrada feminina é do outro lado, para onde aquela dama apertada (no sentido do xixi, quem sabe) se encaminha |
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