segunda-feira, 12 de novembro de 2012

18. Matrioskas e demais lembrancinhas

Quanto custa? Se entender a resposta, ótimo


Barraca na feira Izamilovsky
O mapa do chamado Kremlin (fortaleza) de Izmailovsky
 A maior dificuldade na hora de comprar lembranças em Moscou e São Petersburgo é entender quanto custa o produto desejado. É raro nas feiras de artigos do gênero ter uma plaquinha que seja com os preços. É proposital, claro. Nos sites de viajantes, todos dizem que é preciso pechinchar. Mas nem sempre é fácil pechinchar em russo. Ou no inglês falado na Rússia. Isso atrapalha um pouco a pesquisa também, porque em toda barraca é preciso perguntar qual o preço.  Até onde percebi, uma coisa é certa: eles podem até cobrar conforme a cara do turista, mas o valor é quase sempre o mesmo na maioria dos lugares. Atraído por alguns posts que li, tirei uma manhã para comprar souvenirs em Izmailovsky. Para chegar lá, é só pegar o metrô da linha azul-escuro (3) até Partizanskaya (atenção, não é a estação Izmailovskaya). Ao sair da estação, virar à esquerda e caminhar uns 500 metros. Na entrada tinha uma velhinha sentada num banquinho e cobrando 5 rublos pelo ingresso. Dizem que o lugar bomba nos fins de semana, mas eu não tinha opção e fui numa terça-feira, com chuva.
Fachada lateral do centro de compras
As partes do complexo com restaurantes e outras atrações estavam fechadas. Só havia mesmo barracas enfileiradas. Mas depois de enfiar o pé em muitas poças de lama, tomar banho de água empoçada nos toldos e tentar em vão ver algo positivo na empreitada, tirei minha conclusão: Izmailovksy parece o camelódromo da Uruguaiana, só que antes da última tentativa de organização. Ou seja, uma feira de camelôs. Só que de produtos russos. Um vendedor chegou a me garantir que a cesta que comprei não era fabricada na China. Deu mais motivos para a desconfiança. Já que estava lá, comprei lá mesmo a maioria das lembranças.
Chuva e barracas bagunçadas: Izmailovsky
Tive a impressão, porém, que os preços eram similares aos cobrados nas lojinhas instaladas nas muitas passagens subterrâneas da cidade. Certamente as lojas da Rua Arbat, conhecido centro de compras em Moscou, cobram mais caro, mas se você não for um consumidor compulsivo e só for trazer poucos presentes, talvez seja mais proveitoso ficar mesmo pela área turística da cidade. Há o grandioso shopping Gum, mas lá é tudo beeeem mais caro mesmo. Ele tem uma penca de lojas de luxo. Vale um passeio rápido, principalmente se estiver chovendo. O shopping subterrâneo perto da Praça Vermelha, por sua vez, tem três andares e lojas variadas, é mais para quem procura roupas. Mas pelo pouco que reparei, o preço das roupas não chega a ser atrativo. Eletroeletrônicos, relógios e afins? Nem pensar. São tão caros quanto no Brasil. Há  camelôs em algumas partes, principalmente em Moscou. Num fim de tarde, formavam fila perto da estação VDNKh. Vendiam desde artesanato a Prestobarba. A maioria, principalmente no caso de artesanato, era de senhoras. Mas quase ninguém com barraquinha. Seguravam seus produtos nas mãos, e pareciam preparados para sumir caso a polícia aparecesse.  
Juro que não fiquei reparando nisso, mas notei que é boa a venda de calcinhas nas lojinhas nas passagens subterrâneas. Vi várias vezes mulheres observando os produtos nessas biroscas. Sempre tinha alguém. Deve valer a pena. Não, eu não comprei calcinhas.

Não parece a Uruguaiana? Ou uma feira livre?
Um trecho da simpática Rua Arbat, de pedestres e compras













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Chafariz e passarela no Gum. Abaixo, duas fotos do interior do shopping, inclusive a mesma passarela


Vitrine no Gum





Vitrine na Nevsky, em Petersburgo


Barracas perto da Praça Vermelha
Vinho e vodca locais: ambos elogiados

Lojinha de frutas perto de uma estação de metrô em SPB





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