Observações finais antes de fechar a arca
a) Antes da viagem, li que Moscou era repleta de gente bêbada pelas ruas. Uma amiga que morou lá disse que o metrô fede a vodca. Menos, menos. Não precisa ofender a ótima vodca. Vi bêbados, nenhum ameaçador, e não em cada esquina. Vi mais gente com flores do que bêbados, mesmo à noite. Mas muita gente bebe nas ruas, sem cerimônia. Nas entradas de metrô e perto de latas de lixo é comum encontrar garrafas vazias de cerveja, vodca e que-tais.
b) O aeroporto de São Petersburgo (Pulkovo) parece o Santos Dumont. Tem voos internacionais, mas é acanhado para tanto movimento, com filas imensas para embarcar.
c) Toda a programação estrangeira que vi na TV era dublada para o russo. Em alguns casos, uma dublagem muito esquisita. O ator americano fala a frase em inglês e a voz do dublador russo entra em seguida. Sabe a dublagem nas cerimônias do Oscar? Pois é. O ruim é que às vezes a dublagem da fala anterior se sobrepõe à fala em inglês de outro personagem na mesma cena. Bizarrice total.
d) A voltagem nas tomadas é de 220.
e) Há camelôs em algumas partes, principalmente em Moscou. Num fim de tarde, vi camelôs em fila perto do parque VDNKh. Vendiam desde artesanato a prestobarba. A maioria, principalmente no caso de artesanatos, era de senhoras. Mas quase ninguém com barraquinha. Todos pareciam preparados para sumir caso a polícia aparecesse.
f) Juro que não fiquei reparando nisso, mas notei que é boa a venda de calcinhas nas lojinhas nas passagens subterrâneas. Vi várias vezes mulheres observando os produtos nessas biroscas. Sempre tinha alguém em busca de calcinhas e sutiãs. Deve ser bem mais em conta que nas lojas no nível das ruas.
g) Acho que meu pai, citado lá no primeiro post, daria uma de suas sonoras gargalhadas ao saber dessa minha viagem. Um pouco de gozação, por eu até hoje ter inglês sofrível; um pouco de alegria, por eu ter encarado a aventura.
e) E aqui fecho minha simplória arca russa. Sem o brilhantismo de Sokurov, óbvio; afinal, esses 22 capítulos não rendem nem um curta-metragem. Mas feliz por ter ido - e ter voltado, claro.
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a) Antes da viagem, li que Moscou era repleta de gente bêbada pelas ruas. Uma amiga que morou lá disse que o metrô fede a vodca. Menos, menos. Não precisa ofender a ótima vodca. Vi bêbados, nenhum ameaçador, e não em cada esquina. Vi mais gente com flores do que bêbados, mesmo à noite. Mas muita gente bebe nas ruas, sem cerimônia. Nas entradas de metrô e perto de latas de lixo é comum encontrar garrafas vazias de cerveja, vodca e que-tais.
b) O aeroporto de São Petersburgo (Pulkovo) parece o Santos Dumont. Tem voos internacionais, mas é acanhado para tanto movimento, com filas imensas para embarcar.
c) Toda a programação estrangeira que vi na TV era dublada para o russo. Em alguns casos, uma dublagem muito esquisita. O ator americano fala a frase em inglês e a voz do dublador russo entra em seguida. Sabe a dublagem nas cerimônias do Oscar? Pois é. O ruim é que às vezes a dublagem da fala anterior se sobrepõe à fala em inglês de outro personagem na mesma cena. Bizarrice total.
d) A voltagem nas tomadas é de 220.
e) Há camelôs em algumas partes, principalmente em Moscou. Num fim de tarde, vi camelôs em fila perto do parque VDNKh. Vendiam desde artesanato a prestobarba. A maioria, principalmente no caso de artesanatos, era de senhoras. Mas quase ninguém com barraquinha. Todos pareciam preparados para sumir caso a polícia aparecesse.
f) Juro que não fiquei reparando nisso, mas notei que é boa a venda de calcinhas nas lojinhas nas passagens subterrâneas. Vi várias vezes mulheres observando os produtos nessas biroscas. Sempre tinha alguém em busca de calcinhas e sutiãs. Deve ser bem mais em conta que nas lojas no nível das ruas.
g) Acho que meu pai, citado lá no primeiro post, daria uma de suas sonoras gargalhadas ao saber dessa minha viagem. Um pouco de gozação, por eu até hoje ter inglês sofrível; um pouco de alegria, por eu ter encarado a aventura.
e) E aqui fecho minha simplória arca russa. Sem o brilhantismo de Sokurov, óbvio; afinal, esses 22 capítulos não rendem nem um curta-metragem. Mas feliz por ter ido - e ter voltado, claro.
до свидания!!!