Um passo à frente do meu tempo
Há quem goste de viajar de avião. Não é o meu caso. Claro, nunca andei
de executiva ou primeira classe. Então, a viagem em geral se resume à
contagem das horas para chegar, de preferência sem turbulência. O voo da
Alitalia para Roma foi bom, nos padrões da classe econômica, com ruídos comuns a qualquer classe: uma criança de colo que chorou algumas horas, amigos italianos que conversavam alto mesmo ao apagar das luzes. Muitas opções de filmes, mas já tinha visto os poucos com legenda em espanhol ou português. Vi sem entender (em inglês) um daqueles filmes que não preciso entender. Denzel Washington mata metade do elenco em "Safe hause" (creio que no Brasil virou "Protegendo o inimigo"). E mais um dispensável: "A pesca do salmão no Iêmen" ou "Amor impossível". Diante desses títulos, nem preciso comentar. Ou sim, a Emily Blunt é uma gracinha.
Viajar com conexão é emendar sofrimentos. Depois de dez horas empacotado (+ 5 de fuso) e quase sem dormir, foram três horas e meia no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci/Fiumicino. Expresso, brioche, água, lojinhas, leitura, sono. O voo para Moscou, também pela Alitalia, saiu às 10h45m. Antes, o primeiro pequeno susto: no embarque, a moça pergunta pelo meu visto, em italiano ou inglês, nem lembro. Fico mais mudo que nunca... Um minuto se passa e ela consulta o terminalzinho... onde vê que turistas brasileiros não precisam mais de visto para a Rússia (só para permanência acima de 90 dias). O acordo, pesquisei, é de junho de 2010. O voo chegou a Moscou, com pequeno atraso, por volta das 16h45m. São quatro horas de voo (e +2 de fuso). Fuso total para o Rio: 7 horas à frente. Depois comprovei que nem sempre é bom estar à frente do seu tempo...
A primeira cerveja em Moscou: Báltika 3 (com fritas) |
Viajar com conexão é emendar sofrimentos. Depois de dez horas empacotado (+ 5 de fuso) e quase sem dormir, foram três horas e meia no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci/Fiumicino. Expresso, brioche, água, lojinhas, leitura, sono. O voo para Moscou, também pela Alitalia, saiu às 10h45m. Antes, o primeiro pequeno susto: no embarque, a moça pergunta pelo meu visto, em italiano ou inglês, nem lembro. Fico mais mudo que nunca... Um minuto se passa e ela consulta o terminalzinho... onde vê que turistas brasileiros não precisam mais de visto para a Rússia (só para permanência acima de 90 dias). O acordo, pesquisei, é de junho de 2010. O voo chegou a Moscou, com pequeno atraso, por volta das 16h45m. São quatro horas de voo (e +2 de fuso). Fuso total para o Rio: 7 horas à frente. Depois comprovei que nem sempre é bom estar à frente do seu tempo...
Adorei seu blog, eu tenho um voo para Chipre em dezembro, mas tbm faço escala em Roma, me conte como que é a imigração de lá e se eles servem comida no avião da Alitalia rssrs
ResponderExcluirParabéns pelo blog...